A novidade destes decretos-lei é de o que governo pretende entregar dois importantes segmentos do caminho-de-ferro, por ajuste directo, ou seja, entregar a quem entenderem, num negócio em que a falta de transparência será total.
A privatização destas empresas não se justifica. O governo quer vender a CP-Carga depois dos resultados terem melhorado, muito à custa dos trabalhadores que viram salários congelados e reduzidos, não o sendo mais, porque lutaram durante quase dois anos com resultados na reposição do pagamento do trabalho extraordinário.
A venda da EMEF significa que a CP vai abdicar da área que garante a qualidade e segurança do seu material circulante, pelo que está em causa um elemento fundamental e uma mais-valia do transporte ferroviário – a segurança.